segunda-feira, 4 de novembro de 2013



vão, nas sutilezas da multidão
esse poema rápido surge
urbe! urge!
olhando profundo a cidade mundo
eras a única pessoa boa
dentro da clara confusão
rindo à toa
no meio do mundo cão
deixando perdido o zen
já vem o trem! Lá vem!
não entendia a geografia
zombaria paulistana
muito bem, foste além!
grande pessoa que não é refém
de si mesma
voa! voa!
no ventre de pedra de selva encontra sua parada
da estação que segue para o nada
correndo triste blazê retrô 
a caminho do metrô

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