sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Urbanidades
Bala nas cidades
Cida, dania do Norte
e Rebecca de Tailleur (tomam uma, duas, não mais que três
pra não perder essa viagem e o dia quente demais)
Cida espera o seu chefe traficante de maravilhas dar um zapp enquanto Rebecca, defensora dos direitos da sua própria libido, virou um curta - um metro e meio de puro tesão da zona ao sol quente, bateu muita perna. Divulga-se na boemia entre a sarjetinha e a gelada, meu bem. Do copo de vidro rachado, o acolhedor amor de um sujinho original. Desfrute máximo elementar que acalma a brea de Rebecca, ou seríamos nós?
Ela, mulher por fora e por dentro também, em frente ao excelentíssimo juiz. Ressalta o passado-presente-futuro que anda nela, aqui mesmo nesta ruela torta, por onde vai. Sem placa. Ao lado da garagem abandonada, faltavam duas letras, ainda mais, faltava alguém.
O pleiba que não era pleiba perde a mochila pros moleques de bici, de acordo com a cadeia alimentar, na rua do Norte, sem gênero, aos trinta graus, naquela esquina, dizem que está assim essa cidade..
Te esperta e abre esse olho.
Pele de pupunha. Um dos moleques abre a mochila e eles encontram muitas coisas fascinantes, como "O pequeno livro dos cinco passos para se tornar um hipster"! Ah essa cor de jambo no olhar! Moça bonita também tem. Meus deus que calor! Uma chuva por favor, se deus quiser. Uma catuaba manda aí, que estou ao léu... Pra levar, que vou flanar, sumir no mato desse céu de aranhas. Porque o tempo parou. Se deus quiser.
A ex meretriz agora atriz dos direitos humanos. Rebecca, a humanista, se oferece pra chupar mandioca muito bem, depois de contar do famoso trans local que transa quimioterapias com perucas maravilhosas e coisa e tals, exemplo pras manas.... Cida, vai pegar uma outra lá 
que essa eu já paguei............................
E que vai pra SP pra oito dias de reunião com as senhoras bem vividas sucedidas socialmente pelo bem do pau-brasil e em defesa de ser o que é, sem poder negar, somente pra convidados polites, a saidera, urbanal.
Thi Za

sábado, 23 de janeiro de 2016

onda rasa
hatha yoga
gostaríamos de praticar tai chi
onda vaza
casa e descaso

toda a várzea. vira a cara, vira lata
ah e todos esses projetos blá blá em que você se projeta
projéteis
estaremos consultando

mil formas de análise pra saber que é bom
e isso de viver não pode mais parecer uma merdinha. caguei. cagou.

fora do ar. ela é tal e coisa etals..... é que o mundo é o lugar das pessoinhas da Terra e todo tempo esse pássaro canta como se estivesse sempre no mesmo lugar


sorvo-sofro destas palavras gastas
a liberdade rota e o mistério esbugalhado
o usufruto da língua 
ondula a superfície do incauto



THI ZA