domingo, 20 de abril de 2014



FERIADO

Coelhos, ovos, girassol
peixe, pizza, lazanha
COMAMOS TODOS
vela, toca o celular, nasceu um trans azul
sai do sino praveratevê

na sua timeline... o quê?... o quê?...
passa uma índia velha, da cintura pra cima: só se vê o vazio, o nada de chocolate, como comer 
o mistério das coisas
é como andar de bicicleta
embaixo, amarrado as suas pernas: cruz, pão e luz
que ela carrega pela mata, em widescreen, com o sinal lento, a franquia esgotada... acabando...
- bom, tudo de bom pra você também que foi no último dia lembrar de data tão importante e para a sua família e o seus, cabendo naquela cesta, sábado, domingo, essa fila toda, se não tiver 

vinho à beça,
 cerveja peça
portanto, porta teu retrato, cordeiro sorridente esperante de fé e gastronomia

como é bom nascer de novo
e fazer ver crescer tudo diferente
do que hoje sou, sem me interessar canto algum
pra que esse sorriso tão grande na foto?
descubra as belezas translombrantes ( de lombras... de lombras )
de descobrimentos e de descobertos, desse Brésil




FERIADO II (04 de Abril de 2015)

Coelhos, ovos, girassol
peixe, chocolate
COMAMOS TODOS
vela, toca o celular, nasceu uma menina azul
sai do sino praveratevê

na sua timeline... o quê?... o quê?...
passa uma índia velha, da cintura pra cima: só se vê o vazio, o nada de chocolate, como comer o mistério das coisas
a baixo, amarrado em suas pernas: cruz, pão e luz
que ela carrega pela mata, em widescreen, o sinal lento, a franquia acabando... acabando...
- bom, tudo de bom pra você também que foi no último dia lembrar de data tão importante e para a sua família e o seus, cabendo naquela cesta, sábado, domingo, essa fila toda, se não tiver vinho à beça,
 cerveja peça
portanto, porta teu retrato, cordeiro sorridente esperante de fé e de ceroulas

como é bom nascer de novo
e fazer ver crescer tudo diferente
do que hoje sou, sem me interessar canto algum
pra que esse sorriso tão grande na foto?
descubra as belezas translombrantes ( de lombras... de lombras )
de descobrimentos e de descobertos, desse Brésil



Yeah The time to hesitate is through

No time to wallow in the mire

sexta-feira, 11 de abril de 2014



perde-se o tempo real da noite que passou

descompassados seres a sós
sem o que faço
assim não seria o que sou
sigo que desconheço os fatos
das suas palavras aproximo meus extravios
e não me importando de te ver fraco
e não que me importe que me vejas assim
feito bobo dono do que vou
não, o mundo não é livre pra você r(ir)
agindo feito que caí
do que ficou há muitos em mim
fraco por meus descuidos de cor
já cuspi na sua cara meu horror
do passado que senti eu te contei
palavras que mastiguei a dor
execrado e agora incerto para ser com nem ficar nem ir
é que passou o real da noite do tempo que se perdeu