segunda-feira, 11 de novembro de 2013





Até dá pra sentir a chuva trazendo sua melodia cheirosa
Chocando-se contra a paisagem em pingos de vidro
Gosto de ver bem como a água, a estrebuchar-se,
refresca meu mundo de janelas, em casas de olhar de dentro para onde?
Gotas do céu e da terra afastando-se em águas extenuadas,
querem parár de deslizar na lente embaciada da porta, mas num instante é que me cercam a procura de outros pensamentos,
espelhinhos de almas, sem secar, brilhando, brilhando...
encosto a ponta do nariz nesse verde gelado, 
borrão do mundo molhado que se refaz em canto...

 

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