sábado, 31 de outubro de 2015

CASAS SHIVA


 Amor Barato
Total
Amor a Um Real
No Papel de Seda ou No Papel de Pão...
Por Não Mais Que Um Tostão!


 Gente Fina Em Mumbai
A Fila Cresce Em Pequim
Não Sobra Tempo No Japão
Amsterdã
Brazil
É Só Chegar!
 Embale e Envie De Qualquer Lugar!


Cabrobó
Santarém

Preamar!

Xingú
Mucuripe
Cubatão


 Romance Sympathique
Auto Debit
24/7

Amor Expresso - No Cartão
Do Ocidental - Na ContraMão


[anais
anêmonas
anis
a nós
ânimos]

*******


CASAS SHIVA


Amor Barato
Flex Total
Amor a Um Real
...

No Papel de Seda ou No Papel de Pão
Por Não Mais Que Um Tostão
Gente Fina Em Mumbai
A Fila Cresce Em Pequim
Não Dá Mais Tempo No Japão
Amsterdã
Brazil
É só chegar
 Bagdá
Kabul
Belém do Pará
Pague e Retire (SE) Em Algum Lugar
Amigos de Mesa e De Balcão
Amor Com Devolução


[anais
anéis
anis
a nós
anônimos]


Thi Za
PONTO FACULTATIVO
ora não vá esquecer as chaves
não esqueça a panela no fogão
não perca tempo com bobagens que não te rendem nada
pra sua conta poupança-esperança não morrer de tédio
não seja o louco de soslaio
operário-padrão!
ora não perca essa oportunidade de estar entre os bons da praça
não vá sorrir feliz, um sinal de que fracassa, não conte seus mistérios geniais
ora não perca um centavo, não dê recado, não abra a porta, não diga que esqueceu suas senhas maravilhosas, garanta os números e as notas da sua incrível situação (aparente), arruma essa cara e esse pigarro na posição de vamos estar colocando isso em mais uma projeção-função de toda a sua eficiência notável
não fale nada, não seja feliz por nada, procure um emprego sucessão-flex
ora não vá perder sua posição, até chegar ao patrão
depois mande, manda, mandão!


Thi Za 29.10.2015

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

penas e pés
que voam e avançam
elefantes parindo amendoins
pelas trombas
para nascer o alimento da própria carne
tetas e tretas
studying at the university of
lápis, fumo e papel
engolfar-se
nas profundezas de tuas metáforas velozes
a vida vem de nós
infinitamente
sem sermos ainda
bicos e bocas
beco de loucas
cabeça de sacripantas
gigan te anão ou anão gigante?
gilete
tiro
falo o que sinto
tropeço no que que que que
falar, viver o só
de novo só
hj matei... aula. eternamente. sensacional. foi imaginar que seria sempre igual. Amasse absinto ainda te sinto...
pavões comilões
vai-se com pressa pra lugar nenhum
ou algum lugar

Dissecações
ThiZa

quinta-feira, 11 de junho de 2015

apenas formulando rapidamente, a título de exercício...
"pessoa perversa, que gosta de espezinhar
por que não vai amar?
se tá tão difícil encontrar a quem
não desanime, meu bem, vá, olhe além, tente enxergar o bem...
o problema é seu, não é dos demais
se não entendes que somos todos mortais
se esse versinho piegas não tem graça
apenas que se lembre de não dormir na praça
e fique ligado, pois nunca se sabe o lugar e a hora errada
provarás dobrado da maldade que te sustenta
se não respeitas as diferenças, se não toleras as crenças
se buscas ofender pra poder aparecer
se toca e proteja os dentes, aos que amam, o amor
aos que matam, a morte!
sem rima é a sorte" pois é... rs

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Enigma-vestígio
E da flor o espanto o espasmo o cinismo
Do calado
E do espinho a dor o delírio o desafogo
Da morte
E do tempo o canto o ensino o segredo
Da vertigem
A luta o pão a fome e o salto
Da imagem o vazio o tempero o descaso
Da incomunicabilidade
Do certo o terço a bolha o naufrágio
Do sentido que chora a saudade
no chão o peito agora
Da ponte o Nada
Da ponte para o Nada
o de não se tocar, com os dedos da sorte
ThI za

sexta-feira, 3 de abril de 2015




E o olhar triste 
do dizer calado
do que sorrir
o amorfo riso


Flor que escorre
dessa colcha de retalhos
que me fiz
costurada a carne
fora da linha reta
sangria que me desata
enlouquece?

um oásis de bem me quer 
e raios de sol se abrindo

Incenso


Contrassenso
Tem que ser agora 
A sua hora, porque você não tolera esperar
Caos, influxo, frouxo, pensamento, abas e abas a girar numa cabeça barulhenta
Uma vida, sanha louca em alegria se cala
pra contemplar esse banquete de dúvidas
quando fui jantar
transeunte por aí, ao vento, da noite que não findou meu dia de cão
Espero que mude que passe que a poeira levante a força
Nesse vale de egos cansados, nada mais
Porque vem a morte, depois da sorte, o mistério a dar em nada
Vem meu esquecimento, essa ponte quebrada de algum lugar
Vem o dia a dia sem recibo sem nota, sem amor, sem atenção
mas você diz que não
Gestos da lâmina fatal, visão da decrepitude
Do desenho que não nasceu
Da canção que não nasceu
Da dança que não houve

E o verso brotou no trabalho, na repartição enquanto varria a porta
Da rotina a mesma, como a se cortar confetes
Da vizinha que me encara e não diz o porquê
De alguém que me virou as costas
Da rua passando
Desse sorriso amarelo, teatral, do ódio que aos poucos revela
a tessitura da dor enquanto perco a hora do trem
quando sentado penso que não sei quem sou
e sigo para o encontro de pessoas em bancos de praça
escutando gargalhas escrotas por aí
na beleza das coisas, revolvendo as cinzas da cidade
você não entende e vai dizer que isso é loucura!
tropeço num ser elevado que me diz que é bom, que é bom pra mim
e me deparo com o velho maluco da teoria dos reptilianos na fila do suco às 23, depois da aula
para acordar às seis
sândalo, dama da noite, arruda
e assino o ponto.


Thi Za


Abaixo à melão-colia!

espano o peso das aspas sobre o mim, os dias profundos
instantes, gavetas, apontador de egos, beijos. sorri.
no segundo que te mata, esvai a alma sentada no sofá, risinhos.
Abobalha-se! 
quando aterrissar essa pluma de chumbo
vai ficar pronto o novo café, um grito, um outro grito!
fagulha que não me cala e não há de me calar nunca
na nostalgia na saudade no nosso medo
no aço nauseabundo na espinha curva
humano escárnio, ninguém vê, ninguém quer
o outro incomoda, o eu incomoda por quê?
a palavra nega, nega a vida - nada que não se detém, uma náusea palpitante
no bolo que escarro, indiferente, não todo ao sim, reafirmo o que não há

ardência da vida feroz que me acumula, que é assim, possível, no viver-morrer.
e cava incertezas, do que fui, varizes do tempo
que me alivia a sede de ser e de não-ser
no peito mais doído, a angústia dos anos que perdi e a saudade, saudade
atravessa a rua, sobe a montanha, pula no rio, riacho, fura a cerca, cai na estrada, pula na poça, a ponte, o meio fio, lá vem a chuva, mas não é não, canto, canto...

Thi Za


A.M.O.R em U.T.I

Nos amamos, já trocamos, confundimos tanto, as nossas escolioses, cifoses, lordoses...!
Esse desejo obsessivo compulsivo
Vindo do fundo da úlcera
Metástase psico-so- <A3-mamos
Nossos peitos estão fartos de tantos nós
Nossa garganta presa, sente o peso dessa íngua
Na língua, coração trans no peito, plantação de mágoas (feridas abertas, escarros, inflamações, palpitações, fobias...
Abcessos, excessos, febre neurótica
U.T.I. Erótica
Paixão refluxa
Não há de ser contagiosa.

esquisito soma
laudo (parcial)...

Thi Za
Tive a intencão de dormir mais não pude.
Este poema tinha de nascer, se espreguicar

Da vida louca


O artista da Fome



Carregando fotos
Fatos
***
Fogos fátuos
***
Loucura
Eles não me impedir dão de sonhar
Pela minha palavra
Não vão me fazer acreditar que estou louco

Por causa de uma maldita linha reta

O artista da fome
Dentro da gaiola
Apresenta seu talk show

A plateia lotada
Ou era uma calçada, por que imaginava carros passando e o gemido da cidade, era como se fosse um gemido



Mente holográfica
Sincretismo sectarismo magia

Inconsciente coletivo


Carregando fotos
Loucura
Eles não me impedir dão de sonhar
Pela minha palavra
Não vão me fazer acreditar que estou louco
Por causa de uma maldita linha reta
O artista da fome
Dentro da gaiola
Apresenta seu talk show
A plateia lotada
Ou era uma calçada, por que imaginava carros passando e o gemido da cidade, era como se fosse um gemido
Mente holográfica
Sincretismo sectarismo magia

Inconsciente coletivo




Incenso
Contrassenso
Tem que ser agora
A sua hora, porque você não tolera esperar
Caos, influxo, frouxo, pensamento, abas e abas a girar
Minha vida, sanha louca
Banquete de dúvidas
Parto transeunte por aí, ao vento, da noite que não findou meu dia de cão
Espero que mude que passe que a poeira levante a força
No vale desses egos cansados, nada mais
Porque vem a morte, depois da sorte, o mistério a dar em nada
Vem meu esquecimento, essa ponte quebrada de algum lugar
Vem o dia a dia sem recibo sem nota, sem amor, sem atenção
Gestos da lâmina morta
Do desenho que não nasceu
Da canção que não nasceu
Da dança que não fiz
E o verso nasceu no trabalho
Da rotina a mesma
Da vizinha que me encara e não diz o porquê
De alguém que vira as costas
Da rua passando
Desse sorriso amarelo, teatral, do ódio que aos poucos revela
a tessitura da dor enquanto perco a hora do trem
quando sentado penso que não sei quem sou
e sigo para o encontro de pessoas em bancos de praça
escutando gargalhas escrotas por aí
na beleza das coisas
tropeço num ser elevado que me diz que é bom, que é bom pra mim
e me deparo com o velho maluco da teoria dos reptilianos na fila do suco às 23, depois da aula
para acordar às seis
sândalo, dama da noite, arruda


Não dava pra ser a poesia agora
Mas você deseja entrar em meu texto caótico
Ele te coloca um senso, no meio do fragmento
No vidro no metrô
Refletida a moça japonesa de olhinhos puxados
Risco a pincel, a carinha pequenina
eu sempre divagando o tempo e as coisas
Das vozes que sempre esqueço, do que vivo a me perguntar
Carregando uma dor no peito, certa doença
Perdendo a hora de assinar os fatos e recolher os papéis
O tempo está
Acabando...
Enquanto no murmúrio das coisas, repousa aquela borboleta chinesa
E como entrarias em meus espaços de silêncio, como te manifestarias¿
Insólito verbo , doce espanto e punhal ¿
Também não verias a mocinha japonesa refletida
Colocando os seus delicados pés na corda desse verso
E se equilibrando como pluma desenhada , quase voando como passarinha que pudesse cantar para ti o que tu sonhastes
maior não seria o teu amor por ela¿
Aproximo do Só
Na companhia de letras e histórias
Já traçando tua persona
em citronela incenso e puxadores exóticos da sua cômoda ancestral onde colocas teus mistérios
e em mim desaba a letra desvairada
e agora não dava pra ser
 o elefante preto pra queimar incenso

in senso que você me deu

Incenso:pensamento positivo
Tenho de dormir, mas não sei a hora
Já é tarde, pássaros cantam, não me deixam dormir, porque necessito de silêncio.
Silêncio da noite sendo o dia, em meu peito cansado, de muito pensar hoje,
Em círculos, precisaria chegar a lugar algum.
Amanhã pego no batente.
Uma semana se aproxima, vem ventando, céu da cidade de outros.
Me pedes um poema pra ti, meu bem, vou dormir elaborando.
Incenso: pensamento positivo.
Os sentimentos se curvam ante as paredes amareladas, sujas pelo tempo.
Tudo são coisas a preencher espaços.



Mas lembranças instantes monumentos que nunca se vão
Hão de compor um poema maior da amizade sem razão
Mas das distâncias em que nos pomos além
Nas invisíveis letras do verbo tão sonhado, o bem

Chegará a ti, amigo, pelos teus ouvidos de poeta
A palavra tão querida, na forma em que teu coração acolhe
A rima torta dessas linhas sem chão

Do silêncio, a nossa prole, de papel inspirada
Vai dizer que da saudade se faz muito canto, em todo o lugar

A alegria vai bater à tua porta, para espiar por tuas janelas (eternas nesta vida)
as tantas maravilhas que podes conceber, por sublime espírito que em teu corpo habita
 E para reanimar esse já frondoso jardim de esperanças que trazes no peito,

Irão impávidas borboletas tão raras serenar o teu espanto de tudo.


Torta


Um lado do rosto sempre mais cansado
Uma assimetria sentimental
Pensava sobre si mesmo
Enquanto digitava coisas no papel
E o incenso abre caminhos queimando o laptop sem perceber
Um barulho de buzina lá fora
Uma cidade mais mansa
Num acontecer relapso
A imagem interna do corpo, emoção e alma, a imagem interna do seu corpo, talvez, relativamente, assimétrica, sobretudo presa à carne, pesando-lhe as horas que faltam
O que seriam as olheiras de dentro
Absurdo
E assim ficava imaginando as coisas, coisas que são luz e sombra...
Em alguns momentos cogitando o sobrenatural, o indefinidamente
Cigarro querendo provocar uma leva dor de cabeça
Luta com a razão
Déjà vu







Voar para alcançar as palavras
Que estão voando voando voando
No que já foi dito
reedito
Angústia dor no peito
Essa ----  não passa
Da vertigem ao ócio
Alucinado
Que me acompanha
Derramo
Versos malditos
Giro em torno do mesmo
Procura da minha solidão

Problemas na página branca, evitar mais gerúndios

Parado


Composição maluca no paradoxo do avesso
De mi vitta
Pra não doer a velhice e a morte
Pra não saber de sofrer quando puder parar
Os anos se aproximam... estação das letras cálidas
O abismo colado no coração de papel
Xilofone, a doença – esse é um bonito nome!
Eu já toquei os pratos no desfile militar em nos idos anos 80 e usei franjas
Esse poema me sufoca, olho para o leste...
Mirra... almíscar.... âmbar
Leque, citronela, vomito botões na taça roubada

-------------------------------------------

Parado, por um caminho lento
Que te escorre pelas têmporas
Não sou, não fiz o quê, incerto, tomas teu café.
Nesta folha de papel, a inutilidade.
Sente o cheiro do sereno do passado
Da madrugada do assombro e logos, queres brincar
Desejo, quando posso, um canto pra mim mesmo
Sou o homem, vivi, vivo
Imagino poder tudo, no silêncio, como fui tolo (ego requintado)
Palavra com asas, no meu espelho, mas tu não ouves nada e ninguém se ouve
Como era no princípio¿
A letra, sempre! O que temes¿
Decomposta
Decapitada
Imagino e adormeço, decrépito e grito, grito!
Penso no sorriso que invejei, no lusco-fusco
Em monturos de sonhos e na minha preguiça e rapacidade
Na linha-língua ignorada de todos, na cálida letra
Andróginos Andróides e Microscópicos balançam o rabo
Bamboleiam, vem chupar o osso
O parto do verbo cresceu sangue nas linhas, arrebentação
a frase confusa, a não realidade, cheia de risinhos
Que não tenho preço, que fiquei sentado
Que dormi, ritmo caduco, balanço de pernas
E quero me livrar da pena sentida, da saudade, dos fantasmas, daquele tempo
Triste fim, o portão range, me ergo, ego centro
De repente a alegria do momento, a brisa
OUTSIDER
Humanidade entre os dedos
Não se sabe dizer ao certo
na padaria, assa o pão
presente, agora


SP 2014
Lava pés e maços de Shelton

Era ao menos e no mais assim que se tinha dito...
De fato a cidade; realmente estava ávida de Lava pés
Lavo os pés na pia que houver
e carteiras de Shelton sobre Gracilianos
Precisava lê-los
E ser Clarice
ou Maria
imagem santa
...
Num tempinho apertado
Matando pernilongos noturnos
O dia não passa
A pele murcha
A cinza do cigarro voa para o canto do cômodo
Vai encontrar os fios de cabelo caídos
Da irrealidade


11-12-2014 SP
Balão preso
Por um fio
na cadeira que me balança
Não te furtes ao vento, cabeça de ar
tensão sem notas
nesse balanço de balão

Cadeira de bigorna,
embala o silêncio que cai da tua janela,
observa esse assento vago que espera o mundo
no encosto de bigorna, a barbatana molhada
o pra lá e pra cá da cadeira imune
ao balãozinho que balança, para não perdê-lo, se fosse fácil  flutuar por aí...
delírio para colorir a nossa pele
.
.
.
- Peço um sábio chinês ao molho de piano decaído,
Com cauda preta racha cuca e postas de tubalão desafinadas,
a sobrancelha desgrenhada na queda, por favor.

Ah balão...
Sem solução!





A rima ri


na linha má 
que você bebeu 
pra mim,
antontem
tontos de tótem de antes
todos tantos poser puzzle que estavam ao redor
porcos parquinhos no verso riso
agoniza a palavra lavada
arrependida
cremada 
na vala mais bela da cidade
patas dedos cascos caninos
suína mente
pernas se misturam
sudoríparas incisivas
roendo o seu poemaescrotogentil
a sua chapada e aguada vara poética
de pivas no capim
vibes vastas
da antologia bêbada
à primeira vista
que te basta

no Só.
apenas formulando...
"pessoa perversa, que gosta de espezinhar
por que não vai amar?
se tá tão difícil encontrar a quem
não desanime, meu bem, vá, olhe além, tente enxergar o bem
o problema é seu, não é dos demais
se não entendes que somos todos mortais
se esse versinho piegas não tem graça
apenas que se lembre de não dormir na praça
e fique ligado, pois nunca se sabe o lugar e a hora errada
provarás dobrado da maldade que te sustenta
se não respeitas as diferenças, se não toleras as crenças
se buscas ofender pra poder aparecer
se toca e proteja os dentes, aos que amam, o amor
aos que matam, a morte!
sem rima é a sorte" pois é... rs
apenas formulando...
"pessoa perversa, que gosta de espezinhar
por que não vai amar?
se tá tão difícil encontrar a quem
não desanime, meu bem, vá, olhe além, tente enxergar o bem
o problema é seu, não é dos demais
se não entendes que somos todos mortais
se esse versinho piegas não tem graça
apenas que se lembre de não dormir na praça
e fique ligado, pois nunca se sabe o lugar e a hora errada
provarás dobrado da maldade que te sustenta
se não respeitas as diferenças, se não toleras as crenças
se buscas ofender pra poder aparecer
se toca e proteja os dentes, aos que amam, o amor
aos que matam, a morte!" pois é... rs



gestos graves contra a parede
pára a parede, estranho não revela o que há
por detrás da porta
que tem sobre si
destino, de ponta a cabeça
entre SE e o mundo
alma caduca
sobre o que se apóia

não-sábio infinito, a casa abandonada, folhas secas no pátio soçobram o que ficou, em passos lentos do partir-ficar


me inspira o Nada, em particular, na varanda do vizinho
verdes espinhos
entranhas na saudade doce
assanhas singelas no feriado nacional
muro-palavra, desejo banido, consolo de não ser mais
poder de abrir e fechar as gavetas
a pele, na pele, corro as cortinas, dos espelhos, dos momentos cansados, do sorrir em vão, que nunca chega a eterna felicidade




Aceite o vazio q n sai de ti
O que de nada preenche a si mesmo
Com o ir e o voltar depois que enlouqueceu

A partida foi sempre é difícil
O papel que não é papel em branco
Salpicado de palavras

Um verso difícil
Por ganhar a vida

Aceite que n sabe quem é