Dos
fins últimos das causas primeiras
Eu não li filosofia, nem as primeiras páginas
Vejo-me às vezes como um superficial abacaxi geral
De tudo que vivi
Uma estória adaptada de mim
De tudo que ouvi, imagens quem sumiram, na televisão
Que aprendi no banco da escola, na sargeta da praça
Aos quatro, aos cartoze, aos vinte, então trinta!
Que aprendi, transeunte e me vendo passar, será que porra-louca, senti?
Decidir, não decidi: o que quererei. Quando finalmente ficar grande?
E esse em busca de respostas, sobre mim mesmo e pelo fato de não me apegar a nada
E achar que sou ruim
Apegando-me sempre a tudo, sendo o meu contrário
E sendo eu tão sensivelmente egoísta falando do meu egocentrismo
De pobre coitado, danado, danado e sendo tão bom assim
Queria ser a poesia que olho, que sinto, percebendo estar em mim, assim por estar em todos
Mas que tanto se mostra enquanto se esconde, não podendo ser ela toda para mim
Páro. Sou romantico? Tenho jeito? Para quê?
Eu não li filosofia, nem as primeiras páginas
Vejo-me às vezes como um superficial abacaxi geral
De tudo que vivi
Uma estória adaptada de mim
De tudo que ouvi, imagens quem sumiram, na televisão
Que aprendi no banco da escola, na sargeta da praça
Aos quatro, aos cartoze, aos vinte, então trinta!
Que aprendi, transeunte e me vendo passar, será que porra-louca, senti?
Decidir, não decidi: o que quererei. Quando finalmente ficar grande?
E esse em busca de respostas, sobre mim mesmo e pelo fato de não me apegar a nada
E achar que sou ruim
Apegando-me sempre a tudo, sendo o meu contrário
E sendo eu tão sensivelmente egoísta falando do meu egocentrismo
De pobre coitado, danado, danado e sendo tão bom assim
Queria ser a poesia que olho, que sinto, percebendo estar em mim, assim por estar em todos
Mas que tanto se mostra enquanto se esconde, não podendo ser ela toda para mim
Páro. Sou romantico? Tenho jeito? Para quê?
Tento
ver a deus, sentí-lo ao menos, chamá-lo pele seu nome, sabendo a verdade
Posso ser eu, sendo ninguém sabendo que sou
Eu como diria
Arrogante filho
Do poeta que não sabia se era sonho ou realidade o que via
Não somos, não somos nada...
De todas as coisas sem sentido e que dizem não fazer sentido, e de todo sentido que há no alto, e por todos os lados, que está entre alguma e outra coisa
Eu como diria
Arrogante filho
Do poeta que não sabia se era sonho ou realidade o que via
Não somos, não somos nada...
De todas as coisas sem sentido e que dizem não fazer sentido, e de todo sentido que há no alto, e por todos os lados, que está entre alguma e outra coisa
Vou
embora, nas reentrâncias
Da certeza baratinada
Que digo estar em vocêQue dizes estar em mim
Nesse desembaraço de mundos que não sou só eu quem faço
Mas
acabo enrolado e as vezes emudecido
Da
loucura, a qual preciso citar, tonta que a dar por ela, me escondo, assustado
E vendo que já também ela dá por mim
Sorrio
desconfiado
Quero
nunca parar de sorrir
Quero ver e deixar então tudo revolver o nada e passar
Quero ver e deixar então tudo revolver o nada e passar
Alquebrada pelo meu engano, meu âmago
Coloco maiúsculas antes das palavras
Para fazer um verso que não faço
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